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A Confiança...


A confiança para mim é um dos fatores (chamemos-lhe assim) mais importantes e que considero ser fundamental na minha vida.

Ao fim ao cabo acho ser a base para qualquer relação, seja ela afetiva ou não. Penso que sem esse fator (que funciona como uma espécie de engrenagem) dificilmente conseguirei ter uma ligação com alguém. Uma vez que, e por experiências da vida, aprendi que devemos conseguir "ganhar” o mínimo de confiança para podermos agir “normalmente” com alguém, digo normalmente no sentido de falar abertamente, sem qualquer “ato duvidoso” ou receoso.

Admito ser uma pessoa “complicada” no que toca a assuntos relacionados com a minha vida pessoal. Isto porquê?

Porque devemos ter sempre em consideração a pessoa em que confiamos para partilhar o quer que seja da nossa vida, garantindo ter a dita confiança. Porque senão assim for, deixarão de ser assuntos relacionados com a nossa vida pessoal para passar a ser o mote de conversa por terceiros.

Digo isto, porque infelizmente, as pessoas dão-se a conhecer com uma personalidade e acabam por revelar outra.

Com isto, não quero dizer que se aplique a algo vivido no passado, simplesmente um comentário em como zelo por uma vida em harmonia.

Na obstante, nem sempre tudo é tão linear quanto parece. Por vezes, acabamos por ser “traídos” por aquele que considerávamos ser o nosso melhor amigo. Para uns, o impacto é menor, para outros, fatal. Considerar o melhor amigo como um membro fundamental, e ao perder a confiança ou ser “traído” pela partilha dos ditos “segredos pessoais”, poderão levar ao término de uma relação, que por vezes pode ser quase de uma vida.

Se está a passar, ou já passou por um caso idêntico, e depois de um pedido de desculpas sentido, o que pode não ser o suficiente (e na maior dos casos não é) vale sempre a pena repensar no sucedido.

Após ponderar o arrependimento e optar em dar uma oportunidade e um novo voto de confiança, é necessário implementar estratégias de comunicação transparentes. Tais como a verdade, clareza e honestidade, que são fundamentais na comunicação após uma infidelidade.

Progressivamente, a pessoa traída deverá perceber o motivo de aquilo ter acontecido, sentindo-se mais segura. Além de evidenciar respeito pelos sentimentos e pelas necessidades, a pessoa que traiu, está assim a fazer o que está ao seu alcance para começar a curar a “ferida”.

Depare-se que isto é muito mais que um simples pedido de desculpas, é sim um compromisso que não pode ser quebrado, sob pena de a confiança não poder voltar a ser reconstruída.

Posto isto, acho que será uma mais valia repensar na confiança que damos a determinadas pessoas e equacionar se será o mais correto ou não.

Às vezes, podemos não confiar em alguém (por experiencias negativas vividas anteriormente) e que na realidade, a pessoa merecia o nosso voto de confiança.

Mas a vida é assim mesmo, aprende-se com vivências, umas mais que outras.

Para terminar, deixo-vos uma citação que considero ser curiosa e que na realidade aplica-se:

“Confiança é como o papel. Uma vez amassado, nunca mais volta a ser perfeito como antes”.


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