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Momento de reflexão


A responsabilidade que sinto neste momento é inexplicável. Perceber que ao 1º dia o meu blog já conta com centenas de visualizações é gratificante e faz-me sentir um sortudo em poder partilhar convosco algo que é “meu”.

Acho incrível o “poder” da internet e principalmente o das redes sociais. A página de facebook de “ O Blog Dele” já consegiu quase 200 likes em menos de 1 dia.

Desde já agradeço a todos que carinhosamente me fizeram chegar mensagens de apoio e votos de felicidade para este novo projeto.

No dia de hoje gostaria de partilhar convosco um tema que em pleno século XXI, já deveria ser respeitado e não criticado.

"Discriminação e preconceito são duas palavras comuns, conhecidas e aplicadas a várias situações do quotidiano. São indissociáveis, uma vez que é comum criar um conceito antecipado sobre determinados assuntos para depois discriminá-los.

Essa regra de exclusão inata do ser humano atinge diversos grupos, separando a sociedade entre os certos e os errados, os normais e os anormais.

Nessa bifurcação é evidente que aqueles que não fazem parte do “perfil padronizado” exigido pela sociedade vão “pagar um preço" exorbitantemente por ser “diferente”. Estão incluídos nesse quadro os deficientes, os homossexuais e os de raça negra. No entanto, infelizmente os dois últimos são os que mais sofrem com a fúria da sociedade. E esse sofrimento pode ser amplificado quando o individuo além de gay, for de cor negra já que a junção de ambas concede o aumento da violência.

Mesmo com tantos avanços legais aplicados em prol de uma vida digna, com uniões “homoafetivas”, casamentos, reconhecimento legal de inúmeras formas, ainda não há uma preocupação em desconstruir a visão sodomita existente contra os gays na nossa sociedade. Continuam a ser vistos por muitos como as “pragas da humanidade”.

Tal depreciação desse grupo favorece a disseminação dos atos de violência que continuam a crescer em todo o país. Parece que o governo e a sociedade como um todo não percebeu que não basta apenas garantir os direitos básicos desse “grupo”, mas também é preciso que haja uma consciência revolucionária para retroceder o comportamento violento que as pessoas insistem em nutrir contra os homossexuais.

Para isso, a formação educacional é primordial, pois é a única capaz de descortinar as janelas da ignorância que insistem em ficar fechadas quando o foco da discussão é o entendimento plural da sexualidade humana".


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